CRÍTICA - MAZE RUNNER: PROVA DE FOGO



O filme começa depois que os sobreviventes do labirinto são encontrados por uma resistência comandada por Jason, interpretado por Aiden Gillen. E inicialmente eles se sentem seguros, mas não demora muito para tudo ficar suspeito, então eles enfrentam o deserto a procura de refugio.
Thomas, interpretado por Dylan O'Brien, evoluiu como personagem, pois agora ele é visto como o líder de seu grupo, mas em questão de interpretação, ele continua monotônico.
Tereza, interpretada por Kaya Scodelario, no primeiro filme, parecia inicialmente que seria importante, mas depois de um tempo vimos que não, e isso continua aqui.
Sobre os sobreviventes que acompanham o Thomas, eles não se desenvolvem em nada nessa sequência. Além de terem ficado sem personalidade, eles se limitam a ouvir uma teoria do Thomas, questioná-la e depois segui-la.
A vilã do filme, Ava Paige, quase não tem presença, possui apenas uma expressão e simplesmente não é ameaçadora. Quem consegue ser um pouco mais ameaçador, presente e que parece ser um antagonista para o Thomas, é o Aiden Gillen, um pouco no começo do filme e mais no fim.
Identificando os pontos positivos, há boas cenas de ação, o filme é bem dirigido (como no segundo), as fugas, tando de zumbis quanto de soldados, são interessantes e a cena final é bastante empolgante.
O maior problema é que essa sequência não explica nada sobre esse universo, pelo contrário, traz mais mistérios. Muito mais do que o labirinto, agora temos zumbis, dois exércitos, uma "colheita", e etc. Esse excesso de informação sem nexo dificulta muito uma resolução plausível no final.
O esqueleto do filme é uma "viagem" perigosa de um ponto para outro, e única coisa que o filme consegue fazer melhor do que o seu antecessor é possuir um final promissor. Complicado vai ser emendar tudo na terceira parte.



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