HOMENS, MULHERES E FILHOS


 "Homens, Mulheres e Filhos" retrata vários casos que perturbam, tanto emocional quanto fisicamente a vida de muitas pessoas. O filme fala sobre problemas que são comuns de acontecerem em casamentos depois de um tempo, um pai com um laço fragilizado com o seu filho, um garota completamente monitorada por uma mãe superprotetora, e etc.
 Não há um protagonista, há vários personagens com tramas interessantes muito bem distribuídas. Esse trabalho é fruto de uma boa direção, e geralmente esse tipo de filme costuma recompensar aqueles que o prestam atenção.
 O elenco faz um bom trabalho e se encaixam bem em seus respectivos papéis. Temos: Adam Sandler, Ansel Elgort, Jennifer Gamer, Kaitlyn Dever, Rosemarie DeWitt, Dean Norris, entre outros. 
 Ansel Elgort está bem melhor aqui do que no seu papel em "A Culpa é das Estrelas". O personagem dele consegue retratar a essência de um adolescente vazio e que perdeu o interesse em coisas que sempre fizeram sentido na sua vida, resumindo, é nele que uma boa parte do público mais jovem vai se identificar.
Jennifer Gamer interpreta Patricia Beltmeyer, uma mãe que ninguém gostaria de ter. A personagem praticamente controla tudo o que a sua filha faz, desde um rastreador no celular até às mensagens privadas da filha.
 Adam Sandler e Rosemarie DeWitt interpretam o casal Don e Helen Truby, os dois passam por problemas comuns presentes em qualquer casamento, o desinteresse um pelo o outro paira entre os dois.
 Tenho poucas críticas contra o filme, uma delas é a fraca conclusão de um arco muito forte da personagem Alisson Doss, que é bulímica. Outra crítica é o desperdício de talento do ator J. K. Simmons, que interpreta o pai da personagem e que aqui está completamente deixado de lado.
 Em seguida a voz feminina que narra o filme faz algumas associações sobre um aparelho que está viajando no espaço com fragmentos de nossa cultura, que para mim é meio que jogado no roteiro para deixar mais filosófico ou algo assim.
 Não há muito desenvolvimento de personagem, isso é bem dividido, alguns começam e terminam do mesmo jeito e outros terminam com um resquício de esperança.
 Gostei do filme deixar bem em evidente redes como Facebook, Tumblr, mensagens de texto e jogos virtuais sem criticar os jovens que usam essas redes sociais. O roteiro traz esse elemento e mostra como ele funciona no ponto de vista de não só crianças, e sim pais também.  
 É importante esclarecer que não um filme para todo mundo, é bem parado e para aqueles que não têm muita paciência vão detestar essas longas duas horas. 
 Aqui está um exemplo de filme muito bom sobre o comportamento e casos presentes na vida de pais e adolescentes. Recomendo.

Nenhum comentário: