Jack McCall é um
agente literário bem sucedido que consegue tudo o que quer com o seu falatório
acelerado e exagerado. Visando firmar um contrato para publicar o livro de um
líder espiritual, Dr. Sinja, pois o mesmo possui muitos seguidores e
consequentemente a sua editora fará muito dinheiro, mas Jack acaba se ligando à
uma árvore e a cada palavra dita por ele, uma folha cai e ao fim das folhas,
ele morrerá.
Eddie Murphy
interpreta Jack, um ator muito conhecido por fazer comédia e aqui se saiu bem
de novo, com uma interpretação cômica e dramática. O seu personagem trabalha
demais e acaba não dando tanta atenção para a sua família, ele possui um trauma
de infância que se desenrola aos poucos e o seu desenvolvimento de personagem é
interessante.
Clark Duke
interpreta Aaron Wiseberger, e é o meu personagem favorito do filme. Ele é o
estagiário/assistente de Jack e é muito engraçado, aliás, as cenas mais
engraçadas do filme são entre ele e o Jack.
Cliff Curtis
interpreta o Dr. Sinja, e está bem no filme também e gostaria de ter visto um
pouco mais dele. O personagem, como eu já disse, é um líder espiritual que
deseja passar a sua filosofia ao mundo, até tem uma cena dele com o Jack bem
tocante e que pode fazer o seu público pensar um pouco.
Kerry Washington
interpreta a esposa de Jack, Caroline McCall. A personagem é meio exagerada,
achei meio conveniente ao filme o Jack não querer falar ao menos cinco palavras
para tentar se explicar com ela, consequentemente ela tem atitudes meio
precipitadas e meio infantis.
A meu ver, o
filme conseguiria executar a comédia junto ao drama muito melhor apenas com o
Jack e a sua mãe, acho a esposa e o filho descartáveis. Do jeito que ficou não
deu para equilibrar bem os dois estilos.
A transição
cômica para o drama não funciona muito bem. O começo é bem engraçado, no meio o
humor começa a oscilar e temos a personagem da Kerry Washington com cenas
desnecessárias, e no final temos a resolução dos problemas, onde o drama tomou
conta do humor e funcionou, pode até emocionar dependendo da pessoa que o
assistir.
Recomendo
"As Mil Palavras". Mesmo tendo problemas, é um bom filme, sabe fazer
o seu público rir, o emocionar e possui uma mensagem importante a ser dita.
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