GAMEPLAY - LIMBO

CRÍTICA - MAZE RUNNER: PROVA DE FOGO

O filme começa depois que os sobreviventes do labirinto são encontrados por uma resistência comandada por Jason, interpretado por Aiden Gillen. E inicialmente eles se sentem seguros, mas não demora muito para tudo ficar suspeito, então eles enfrentam o deserto a procura de refugio.

Thomas, interpretado por Dylan O'Brien, evoluiu como personagem, pois agora ele é visto como o líder de seu grupo, mas em questão de interpretação, ele continua monotônico.

Tereza, interpretada por Kaya Scodelario, no primeiro filme, parecia inicialmente que seria importante, mas depois de um tempo vimos que não, e isso continua aqui.

Sobre os sobreviventes que acompanham o Thomas, eles não se desenvolvem em nada nessa sequência. Além de terem ficado sem personalidade, eles se limitam a ouvir uma teoria do Thomas, questioná-la e depois segui-la.

A vilã do filme, Ava Paige, quase não tem presença, possui apenas uma expressão e simplesmente não é ameaçadora. Quem consegue ser um pouco mais ameaçador, presente e que parece ser um antagonista para o Thomas, é o Aiden Gillen, um pouco no começo do filme e mais no fim.

Identificando os pontos positivos, há boas cenas de ação, o filme é bem dirigido (como no segundo), as fugas, tando de zumbis quanto de soldados, são interessantes e a cena final é bastante empolgante.

O maior problema é que essa sequência não explica nada sobre esse universo, pelo contrário, traz mais mistérios. Muito mais do que o labirinto, agora temos zumbis, dois exércitos, uma "colheita", e etc. Esse excesso de informação sem nexo dificulta muito uma resolução plausível no final.

O esqueleto do filme é uma "viagem" perigosa de um ponto para outro, e única coisa que o filme consegue fazer melhor do que o seu antecessor é possuir um final promissor. Complicado vai ser emendar tudo na terceira parte.

THE WITCHER 3 - CENA DE BATALHA

CRÍTICA - AMERICAN ULTRA

J esse Eisenberg interpreta Mike Howell, um homem drogado que trabalha em um mercado e que vive com sua namorada. Ele passa a ser caçado pois possui habilidades ocultas de combate.

Eisenberg e a Kristen Stewart possuem uma boa química juntos, estão muito bem no filme, o desenvolvimento de personagem dos dois é interessante e vemos uma evolução depois da série Crepúsculo por parte dela.

                Topher Grace destoa todo o humor do filme, é exagerado demais e o desejo de chefiar o ataque não é bem explicado. Kristen Stewart trabalha com o material que tem, mas sua personagem foi muito mal escrita, pois sua motivação para desarticular as tentativas de matar Mike também não foram bem esclarecidas, e até os 50 minutos, a mesma parece estar em outro filme.

    Não há o que dizer sobre Tony Hale, ele podia estar de fora e não afetaria absolutamente em nada na trama.

    A ação do filme varia muito, há cenas de luta muito boas em que conseguimos ver tudo, e outras em que as câmeras ficam cortando para cada golpe, mas no geral, elas são muito boas. Dando destaque para uma que envolve uma frigideira (que está no trailer), e outra no final do filme.

    Talvez o maior problema do filme seja que ele só existe pois um agente achou que deveria eliminar uma pessoa que não estava fazendo nada. Se não fosse pela vontade sem fundamento de matar Mike Howell, o mesmo continuaria a sua vida normal com sua namorada.

Mesmo com um tom disperso, atuações exageradas, e atos desnecessários, é possível se divertir vendo o filme por suas cenas de ação e pelo arco de Mike e Phoebe.

CRÍTICA - QUE HORAS ELA VOLTA?

o

 filme gira em torno de Val, uma empregada doméstica nordestina que mora em seu emprego em São Paulo, e agora precisa reencontrar sua filha depois de anos e abrigá-la na casa onde trabalha, pois a mesma vai participar de um vestibular, com isso, trazendo um desequilibro para o “sistema” de anos da casa.

Regina Casé está ótima como Val, ela é escrita e interpretada de forma impecável, o humor da personagem encaixa perfeitamente e ela possui um otimismo muito doce que facilita para o público simpatizar com ela.

Camila Márdila também chama atenção interpretando a Jéssica, filha de Val, ela personagem não se importa com a desigualdade impregnada na casa e isso gera um conforto para uns e desconforto para outros.

Bárbara, interpretada pela atriz Karine Teles, é a matriarca da casa, bem sucedida financeiramente, preconceituosa e um ser humano totalmente odiável. Quase sempre que está em cena, ela tenta de forma sutil (ou nem sempre tão sutil assim) desmoronar o otimismo de Val.

Fabinho, filho do casal que é interpretado por Michel Joelsas, não foi muito bem explorado, em seguida o filme ameaça um maior desenvolvimento, mas ele continua limitado a ser o único que se importa com a Val, pois para ele, ela é sua segunda mãe. Diferente do Fabinho, que é importante para o filme, Carlos, o marido de Bárbara interpretado por Lourenço Mutarell, não acrescenta em nada à trama.

O filme aborda a diferença entre classes no Brasil, retratando a relação entre os residentes e empregados domésticos nos mostrando o quanto uma pessoa tão importante pode ser tão ignorada. Além dos temas óbvios, o filme apresenta o quanto uma família consegue ser distante, com celulares por exemplo, pois são raras as cenas em que todos estão no mesmo ambiente conversando.

Pode ser argumentado que o filme é longo demais, e é verdade, há muitas cenas que não se desenvolvem muita coisa, mas são necessárias para criar uma maior atmosfera de dificuldade da empregada doméstica, o pesar dramático e mostra que ela faz as mesmas coisas praticamente todos os dias. Mas há sim detalhes do roteiro que podiam estar de fora, por exemplo, a subtrama que envolve Carlos com a Jéssica, e um acidente que não se conclui muito bem.

“Que horas ela volta?” é um filme tocante, bonito, com uma mensagem social forte e que sabe emocionar seu público. Agora é só esperar torcendo para que traga o primeiro Oscar para o Brasil.

CRÍTICA - NOCAUTE

B

illy Hope, interpretado por Jake Gyllenhaal, é um boxeador no auge de sua carreira que possui um estilo de luta destrutivo, seu segredo para vencer uma luta é apanhar até que a sua raiva transborde, e isso preocupa sua esposa, Maureen Hope, tanto durante quanto depois da luta. Por meio de circunstâncias, a carreira e a família do campeão entram em xeque, e ele precisa se reerguer.

Analisando a história, não há muitos aspectos que fujam de um filme de boxe. Temos aqui o protagonista tomado pela raiva, o agente visando dinheiro, o treinador dizendo que o boxe é um jogo de xadrez, e etc.

    Jake Gyllenhall mais uma vez nos mostra o seu talento, sua interpretação é impecável ao expressar sua tristeza e assustadora quando o personagem está tomado pela raiva.

    Oone Laurence interpreta Leila Hope, a filha do casal. A atriz está ótima, muito expressiva e não some diante do Gyllenhaal, aliás, vem dela uma das cenas mais complicadas de assistir.

O elemento de drama quase sempre é abordado em filmes de luta, mas aqui ele é mais exaltado. Há um forte de sentimento de injustiça aqui, e isso é o que difere esse filme do gênero de luta.

Forest Whitaker interpreta o treinador de Billy, e é o mais derivado do filme. Embora seja o menos original, todo mundo gosta desse tipo de personagem, ele tevê os seus problemas no passado, não gosta de palavrões, exige educação e dedicação de seus alunos, e etc, um bom exemplo é o filme “Coath Carter”, que explora essa personalidade muito bem.

Há elementos que não foram muito bem trabalhados no filme. Por exemplo: os amigos de Billy que somem do filme, um garoto que treina na mesma academia que possui uma subtrama interessante de ser explorada, mas isso não ocorre, outra cena que é muito séria e exige uma resolução, mas também é descartado.

O amante de filmes de boxe podem se decepcionar um pouco na luta final faltou um pouco mais de impacto da parte do protagonista na cena final.

Fazendo uma comparação, “Nocaute” é uma mistura entre “A procura da Felicidade” e “Rocky Balboa”. Essencial para os fãs de luta, de drama e do Jaky Gyllenhaal.

CHUTANDO O BALDE

“

Vaza fotos do set de filmagem com tal ator com tal camiseta”, “Tal ator posta tal coisa fazendo referência à HQ de 1980...”, “Partes do roteiro de Batman vs Superman vazam nas redes sociais”. Eu não gosto muito desse tipo de reportagem e quero falar à respeito.

Quando alguém quer ir cinema, a melhor coisa que pode fazer é assistir aos trailers e saber o mínimo possível do filme, por que quando já se sabe de muitos detalhes da trama, não haverá surpresas.

Sempre que um trailer de filme de super-herói é divulgado, mais de 20 canais sobre cinema fazem um vídeo de dez minutos fazendo teorias com falas ou cenas de dois segundos do trailer. Isso um desespero para ganhar visualizações, irrita bastante não conseguir achar um trailer de um filme por que dezenas de pessoas postaram vídeos falando da opinião delas sobre o conteúdo.

Quando um filme baseado em um livro é lançado, muitos fãs vão ao cinema só para checar se o diretor fez uma boa adaptação. Acredito que as pessoas que juntam um monte de informação sobre o filme durante o ano todo vão sentir algo semelhante.

Não querendo criticar quem faz isso, é apenas uma observação. No meu ponto de vista, quanto menos se souber da trama, melhor.

CRÍTICA - FÉRIAS FRUSTRADAS

CRÍTICA – FÉRIAS FRUSTRADAS

R

usty Griswold, interpretado por Ed Helms, viaja com sua mulher e seus dois filhos até ao parque de diversões que ele frequentou na infância para tentar reaproximar sua família e salvar o seu casamento.

Esse filme é um dos menos originais que uma pessoa pode ver. Temos todos os clichês de uma viagem de família dentro de um carro (milagre ser um carro e não um trailer), por exemplo: a família dirigir alguns quilômetros e o pai parar em algum ponto turístico para criar lembranças para a família mesmo ninguém querendo estar ali.

Ed Helms tenta ser engraçado com o material que tem, é o único que consegue fazer o seu público iniciar uma risada fraca.  O personagem dele é um piloto de avião, eu achei que isso fosse ser um elemento mais explorado no filme, mas não.

A esposa do Rusty, Debbie Griswold, possivelmente é a personagem mais sem graça no filme, e tem uma subtrama que não muda nada na história.

Sobre os filmes do casal, a graça dos dois é que o irmão mais novo fica xingando e batendo no irmão mais velho, e é só isso. Claro que um dos irmãos tem um romance com uma garota que também está na estrada viajando com a família e ficam se encontrando com uma sincronia absurda, e do nada esse elemento some do filme com uma “conclusão” sem sentido.
   Chris Hemsworth também está no filme (o ator que interpreta o Thor no Vingadores) e é um pouco engraçado mas a presença dele é muito pequena e é só para causar mais problemas para o casal principal, então ele fica personagem fica desperdiçado.

Filmes assim são bem fáceis de prever, no primeiro ato o único animado pela viajem é o pai, no segundo ato eles se ferram pelas besteiras que o pai faz tentando fazer a viajem ser memorável, e no terceiro ato tem um pequeno discurso sobre o amor de uma família unida e todos ficam felizes. Além de ter tudo isso, o filme é sem graça, desinteressante e com uma conclusão boba, que seria a cena que une a família e é completamente sem sentido e idiota.

CRÍTICA - "DUPLEX ENTIDADE 1 E 2" E "HITMAN AGENT 47"

Duplex: A Entidade 1 e 2

A Entidade

U m escritor que ficou muito famoso no passado com um livro sobre um crime não muito bem solucionado, tenta refazer sua fama se mudando para a casa em que uma família havia sido enforcada na árvore do seu quintal e a filha mais nova ainda desaparecida. Ethan Hawke interpreta o escritor Ellison Oswalt, um personagem fácil de gostar, desde a arrogância ao lidar com policiais (pois os livros que ele escreve dependem da não conclusão dos casos investigados pelas autoridades) até à vontade dele de escrever um novo sucesso, com isso, traçando o seu legado. O personagem me lembrou bastante o ator  Johnny Depp, em “Janela Secreta”, pela sua personalidade e o ator Ryan Reynolds, em “Horror em Amityville”, pela loucura que ele desenvolve pelos filmes que ele encontra no sótão da sua nova casa. Não há muito o que dizer sobre o resto da família, não que estejam mau no filme, só que eles não têm muita presença, principalmente as crianças (não ter muita presença não quer dizer que não tenham importância na história). Os filhos do casal praticamente desaparecem e depois voltam em cenas muito curtas. O filme se passa todo através do Ellison Oswalt, e o que acontece com os filhos dele fica na imaginação do público, que é um efeito interessante, pois fica claro que algo acontece com eles durante a noite, e isso aumenta a atmosfera de terror sutil do filme. Identificando os problemas do filme, há uma ou duas cenas que não combinam com o estilo de terror do filme, muito expositivo e com uma câmera lenta sem sentido. E para os que preferem algo como “Invocação do Mal”, vão achar o filme parado demais, mas isso se deve ao fato de que o meio de assustar de um é diferente do outro. Aqueles clichês básicos estão presentes, um professor de uma universidade que explica o que está acontecendo e o que vai acontecer, o personagem principal ouvir um barulho no sótão às 3h00 da manhã e ir investigar mesmo sabendo que sua casa está sendo assombrada, e etc. Mesmo com os clichês, o filme tem uma história interessante, tanto a família quanto a mística da entidade. Concluindo, temos aqui um bom filme que sabe criar muito bem a sua atmosfera, mesmo com os clichês consegue se destacar muito bem.

A Entidade 2

C

ourtney Collins, interpretada pela atriz Shannyn Sossamon, se muda com seus dois filhos, fugindo de seu ex-marido para a casa onde a família do primeiro filme foi morta. Sabendo da entidade que está presente na casa, o ex-policial “Fulano de tal”, que ajudou Ellison Oswalt, investiga o assassinato e tenta impedir que o mesmo aconteça com a nova família.

O maior problema é que o ex-policial é o único que parece que estar realmente parece estar dentro de um filme de terror,  o resto dos personagens parecem estar em um drama ruim sobre o medo de uma mãe de perder os filhos e o irmão que sente ciúmes do outro.

Uma coisa foi deixada de lado que foi muito bem executada no primeiro filme, que era saber assustar sem muita exposição, mas agora os fantasmas aparecem toda hora e em todo lugar, e conversam super normal com os irmãos, e não assustam ninguém. Se não fosse a maquiagem nelas, dava para dizer tranquilamente que elas não estavam mortas.

Assista esse filme até o final e veja como se estraga uma história interessante e com potencial. Resumindo, “A Entidade 2” é um filme que não assusta, não entretêm,  completamente entediante e decepcionante e não precisava existir.

 CRÍTICA – HITMAN AGENT 47

U

M DOS MAIS MORTAIS PROTAGONISTAS DOS GAMES VOLTA AO CINEMA DEPOIS DE 2007. ESTÁ NA HORA DE CARREGAR AS PISTOLAS E DAR UM BELO NÓ NA SUA GRAVATA!

  RUPERT FRIEND ESTÁ BEM COMO 47, TENTA SER O MENOS EXPRESSIVO POSSÍVEL E OBVIAMENTE É A MELHOR COISA DO FILME. TEMOS TAMBÉM HANNAH WARE, COMO KATIA VAN DEES, QUE POSSUI CERTAS HABILIDADES DE SOBREVIVÊNCIA E RASTREAMENTO.

A HISTÓRIA DO FILME É SIMPLES E DIRETA, A CORPORAÇÃO QUE CRIOU O AGENTE 47 QUER REFAZER O PROJETO, MAS PARA ISSO ELES PRECISAM DO PROFESSOR LITVENKO QUE DESAPARECEU À ANOS. A PERSONAGEM KATIA VAN DEES ESTÁ SENDO CAÇADA POR ESSA CORPORAÇÃO, POIS ELA É A ÚNICA QUE PODE ENCONTRAR LITVENKO, E A MISSÃO DE 47 É IMPEDIR QUE OS DOIS SEJAM CAPTURADOS, COM ISSO, O PROJETO PARA CRIAR NOVOS SUPER AGENTES NÃO SERÁ REINICIADO.

O PROBLEMA É QUE O FOCO NÃO É NO 47, E SIM NA KATIA. O FILME SE PREOCUPA MUITO EM MOSTRAR O DESENVOLVIMENTO DELA CONTROLANDO OS SEUS PODERES E NA SUA BUSCA PELO HOMEM NAS VISÕES, MAS NA VERDADE O PÚBLICO QUER VER É O HITMAN TRABALHANDO EM SEU CASO. SE PENSAR BEM, ESSE FILME DEVERIA SER UMA SEQUÊNCIA DE OUTRO FILME COM UMA HISTÓRIA MAIS VOLTADA PARA O HITMAN MESMO. 

O FILME ACERTA QUANDO FAZ SUAS HOMENAGENS AO GAME, COM UMA BANHEIRA CHEIA COM UM PATO DE BORRACHA BOIANDO (ESSA CENA APARECE NO TRAILER), 47 SAINDO DE UMA SOMBRA, ELE SORRATEIRAMENTE DERROTAR MAIS DE 10 GUARDAS ARMADOS, AS MISSÕES QUE ELE RECEBE PELO TELEFONE, VESTIR AS ROUPAS DAS SUAS VÍTIMAS, E ETC.

AS CENAS DE AÇÃO SÃO LEGAIS, OCASIONALMENTE TEMOS AQUELE TOQUE DE CENAS IMPOSSÍVEIS (POR EXEMPLO: DESVIAR DE UMA BALA), E O PÚBLICO RELEVA PELO FATO DE SER INSPIRADO EM UM VIDEOGAME, ALÉM DE SEREM CENAS LEGAIS. EM QUASE TODAS CENAS DE LUTA NÃO PARA ENTENDER MUITO BEM O QUE ESTÁ ACONTECENDO, MUITO CHATO SABER QUE É UMA BOA LUTA, MAS NÃO CONSEGUIMOS VER POR ESTAR MUITO PICOTADO.

UM ANTAGONISTA DE PESO FEZ MUITA FALTA, CLARO QUE TEMOS O CHEFE DA ORGANIZAÇÃO QUE ESTÁ QUERENDO REABRIR O PROJETO E FAZER MAIS AGENTES, MAS EM NENHUM MOMENTO ELE É AMEAÇADOR E É LIMITADO A MANDAR SEUS CAPANGAS CAPTURAREM LITVENKO.

ZACHARY QUINTO É UM POUCO MAIS AMEAÇADOR E É O ÚNICO QUE BATE DE FRENTE COM O 47, MAS NO FILME TODO O PERSONAGEM DELE, JOHN SMITH, É APRESENTADO SENDO INFERIOR AO HITMAN, ENTÃO TAMBÉM NÃO É UM ANTAGONISTA DE PESO, ALÉM DE SER MAU ESCRITO.

HITMAN AGENT 47 PERDEU UMA GRANDE OPORTUNIDADE FOCANDO DE MAIS EM UMA PERSONAGEM DESINTERESSANTE, SE FOSSE MAIS SIMPLES, APENAS O 47 CAÇANDO O LITVENKO E SE INFILTRANDO EM LUGARES E MATANDO OUTRAS PESSOAS ATRÁS DE INFORMAÇÕES E ETC, DAÍ SIM MAIS DESSE UNIVERSO E AS HABILIDADES DO SEU PROTAGONISTA SERIAM MAIS EXPLORADO.
   APESAR DOS PROBLEMAS, É POSSÍVEL SE DIVERTIR VENDO ESSE FILME. O FINAL É EMPOLGANTE E MOSTRA QUE VAI TER UMA CONTINUAÇÃO, ESPERAMOS QUE DESSA VEZ NÃO JOGUEM O AGENTE 47 COMO COADJUVANTE POR 50% DO FILME.

CRÍTICA - "IT FOLLOWS" E "TED 2"

CRÍTICA - IT FOLLOWS

I

T FOLLOWS CONTA A HISTÓRIA DE UMA MALDIÇÃO QUE É TRANSMITIDA PELO SEXO. A ENTIDADE QUE ESTÁ VINCULADA À MALDIÇÃO SÓ PODE PERSEGUIR A PESSOA CAMINHANDO, E A ÚNICA CHANCE DA PESSOA SE LIVRAR DESSA ENTIDADE, É PASSANDO ELA PARA OUTRA PESSOA.

O FILME GIRA ENTORNO DA PERSONAGEM, JAY HEIGHT, INTERPRETADA POR MAIKA MONROE, QUE TRANSA COM SEU RECENTE NAMORADO E ADQUIRE A MALDIÇÃO. A ATRIZ ESTÁ BEM SENDO UMA ADOLESCENTE ASSUSTADA E DESCONFIADA DAS PESSOAS AO SEU REDOR E ABALADA EMOCIONALMENTE.

O GRUPO DE AMIGOS DA PERSONAGEM PRINCIPAL NÃO CHAMA MUITO ATENÇÃO, TEMOS A IRMÃ DELA E A AMIGA, YARA, QUE ESTÃO NO FILME PARA DAR MAIS VOLUME AO GRUPO, E TAMBÉM O  AMIGO DE INFÂNCIA DELA CHAMADO PAUL, JUNTO COM O VIZINHO, DANIEL, QUE SÓ AJUDAM NO FATO DE SEREM HOMENS.

IT FOLLOWS NÃO É UM FILME DE INTERPRETAÇÃO, É UM FILME DE ATMOSFERA, TENSÃO E SUSPENSE. A CÂMERA É MUITO DINÂMICA, ROTATIVA E FIXA QUANDO PRECISA, ACOMPANHANDO SEMPRE SEUS PERSONAGENS NOS ÂNGULOS CERTOS. HÁ MUITOS PLANOS QUE MESMO FOCANDO NOS SEUS PERSONAGENS, SUGEREM QUE O PERIGO ESTÁ APENAS A ALGUNS METROS VINDOS À DIREÇÃO DA JAY.

IDENTIFICANDO OS PROBLEMAS, É ESTRANHO A JAY IR ATÉ PARA O HOSPITAL E A MÃE DELA NUNCA APARECER EM CENA, ELA SOME DO FILME, ALIÁS, PARECE QUE NENHUM DOS PAIS SE PREOCUPA COM OS SEUS FILHOS NESSE FILME. OUTRO PROBLEMA É A FORMA COMO ELES TENTAM "RESOLVER" O PROBLEMA CENTRAL, É REPETITIVO, E DEMORA MUITO PARA ELES DECIDIREM FAZER O QUE O PÚBLICO PENSOU DEPOIS DE 10 MINUTOS DE FILME.

O FILME MANTÉM O SEU TOM DO COMEÇO AO FIM, O QUE É MUITO BOM, POIS NÃO HÁ MUITO ESPAÇO PARA PIADAS, POR EXEMPLO, SE VOCÊ ESTÁ SENDO SEGUIDO POR UM SER SOBRENATURAL O TEMPO TODO, VOCÊ VAI ESTAR TENSO SEMPRE, E É O QUE ACONTECE COM A PERSONAGEM PRINCIPAL.

É IMPORTANTE INFORMAR QUE VOCÊ NÃO VAI TER A MESMA SENSAÇÃO QUE "INVOCAÇÃO DO MAL" PROPORCIONOU. O ESTILO DESSE FILME É MAIS SUSPENSE MISTURADO COM TERROR E QUE FAZ SEU PÚBLICO USAR SUA IMAGINAÇÃO.

TEMOS AQUI UM FILME DE TERROR DIFERENTE QUE NÃO APELA AOS SUSTOS SECOS QUE NOS ACOSTUMAMOS A VER NO CINEMA ULTIMAMENTE, E NOS FAZ LEMBRAR QUE FILMES DE TERROR NÃO SE RESUMEM EM EXORCISMOS. SABE DEIXAR SEU PÚBLICO APREENSIVO E DESCONFIADO COM UMA HISTÓRIA SIMPLES EXECUTADA DE MANEIRA EFICAZ.

CRÍTICA - TED 2

O

 URSO DE PELÚCIA MAIS MAU INTENCIONADO DO CINEMA VOLTA ÀS TELONAS. AO TENTAR ADOTAS UMA CRIANÇA, TED DESENCADEIA UMA SÉRIE DE PROBLEMAS JURÍDICOS QUE ENVOLVEM A QUESTÃO SOBRE ELE NÃO SER UM HUMANO DE VERDADE. PELA SÉRIE DE DIREITOS QUE FORAM TIRADOS DELE, TED, E SEU MELHOR AMIGO, JOHN BENNETT, VÃO AO TRIBUNAL PARA PROCESSAR O GOVERNO DOS ESTADOS UNIDOS.

NO TRIO PRINCIPAL TEMOS SETH MACFARLANE COMO TED, MARK WAHLBERG COMO JOHN BENNETT E AMANDA SEYFRIED COMO SAMANTHA JACKSON. A MENOS INTERESSANTE ENTRE OS TRÊS É, OBVIAMENTE, A SAMANTHA, E O QUE VOCÊ SABE SOBRE ELA É QUE ELA É UMA ADVOGADA EM SEU PRIMEIRO CASO E QUE TAMBÉM FUMA MUITA MACONHA.

TED E JOHN ESTÃO BEM ENGRAÇADOS NO FILME, PRINCIPALMENTE O TED, É CLARO. NESSA CONTINUAÇÃO PARECE QUE O JOHN FICOU UM POUCO MAIS "BURRO" E INFANTIL, TALVEZ PELO FATO DE QUE AGORA ELE ESTEJA DIVORCIADO, O QUE É CONVENIENTE PARA O FILME, POIS ISSO DÁ MAIS LIBERDADE PARA O PERSONAGEM SER MAIS IRRESPONSÁVEL. SENDO ASSIM, MAIS ENGRAÇADO JUNTO COM SEU URSO DE PELÚCIA.

SOBRE O DESENVOLVIMENTO DE PERSONAGEM, VEMOS A TROCA DE PAPÉIS DO TED E DO JOHN. NO PRIMEIRO FILME, BENNETT ESTAVA QUERENDO LEVAR UMA VIDA MAIS FOCADA NA SUA ESPOSA E NO SEU EMPREGO, E É ISSO QUE O TED ESTÁ PASSANDO COM SUA NOVA VIDA. ENTÃO É COMO SE NO PRIMEIRO FILME O FOCO ERA O BENNETT E NO SEGUNDO É O TED.

O "VILÃO", GIOVANNI RIBISI, PODERIA SIMPLESMENTE ESTAR FORA DO FILME. ELE FAZ EXATAMENTE A MESMA COISA QUE NO PRIMEIRO FILME, QUER ROUBAR O TED. A ÚNICA COISA QUE ELE FAZ NO FILME QUE REALMENTE AFETA A HISTÓRIA, PODERIA FACILMENTE SER SUBSTITUÍDA. CONCLUINDO, É UM PERSONAGEM DISPENSÁVEL NESSE FILME.

ATÉ O SEGUNDO ATO O FILME MANTÉM O MESMO CLIMA E TOM, MAS QUANDO CHEGA ATÉ A METADE DO TERCEIRO O FILME MUDA COMPLETAMENTE O SEU TOM, COM UMA CENA QUE CONSEGUE ATÉ EMOCIONAR SEU PÚBLICO. MESMO DEPOIS DISSO O FILME VOLTA AO SEU TOM NORMAL, E VOLTA DE MANEIRA MUITO TRIUNFAL.

APESAR DOS PROBLEMAS DE SUBTRAMA DISPENSÁVEL, CENAS REPETIDAS DOS PERSONAGENS PRINCIPAIS ESQUECENDO-SE DOS PROBLEMAS E FUMANDO MACONHA E UMA TRAMA PREVISÍVEL, "TED 2" É UM FILME MUITO ENGRAÇADO QUE FELIZMENTE NÃO TENTA DAR UMA LIÇÃO DE MORAL NO FINAL. CHAME SEUS AMIGOS E CORRA PARA O CINEMA QUANDO LANÇAR (VEJA LEGENDADO).

CRÍTICA- "QUARTETO FANTÁSTICO" E "SOBRENATURAL A ORIGEM"

 CRÍTICA - QUARTETO FANTÁSTICO 

R

EED RICHARDS E BEN GRIM DEPOIS DE CRIAREM UM MINI TELETRANSPORTADOR CASEIRO ELES APRESENTAM A MÁQUINA EM UMA FEIRA DE CIÊNCIAS, MAS OS ÚNICOS QUE VÊEM SUCESSO NO PROJETO SÃO FRANCIS E SUSAN STORM, QUE CONVOCAM OS DOIS PARA AJUDAREM A CONSTRUIR OUTRA MÁQUINA QUE FOSSE CAPAZ DE MANDAR PESSOAS PARA OUTRA DIMENSÃO.

SOBRE O ELENCO, O ÚNICO QUE SE DESTACA É O MILES TELLER, COMO REED RICHARDS, E O RESTO É FUNCIONAL. JAMIE BELL FAZ UM BEN GRIM, "COISA", COM MUITO MENOS PERSONALIDADE DO QUE O DE 2005, E KATE MARA É UMA SUSAN STORM MAIS INTELIGENTE, MAS FALTAM CAMADAS DE INTERPRETAÇÃO DA PERSONAGEM, PASSA O FILME TODO COM SÓ UMA EXPRESSÃO.

A ESCOLHA DE MICHAEL B. JORDAN COMO TOCHA HUMANA GEROU UMA PEQUENA POLÊMICA. PODE SER COMPARADO COM O NICK FURY, QUE NOS QUADRINHOS É BRANCO E NO CINEMA É INTERPRETADO PELO ATOR SAMUEL L. JACKSON, MAS A DIFERENÇA É QUE O CARÍSMA DE UM NÃO CHEGA NEM PERTO DO CARÍSMA DO OUTRO. CONCLUINDO, O ATOR ESTÁ MUITO FRACO NO FILME, ALÉM DE NÃO TER GRAÇA NENHUMA, PARECE QUE SÓ FAZ PARTE DE UMA SUBTRAMA COM O SEU PAI SOBRE O MAL RELACIONAMENTO DELE COM A FAMÍLIA, DO QUE UM DOS PERSONAGENS PRINCIPAIS.

FALANDO SOBRE O VILÃO, INTERPRETADO POR TOBY KEBBELL, TEM UMA MOTIVAÇÃO QUE NÃO CONVENCE MUITO, O PERSONAGEM NÃO É BEM DESENVOLVIDO NO FILME.

DEPOIS DO GANHO DOS PODERES, PARECE QUE O FILME VAI FICAR MAIS LEGAL, MAS NÃO, O FILME CONTINUA NOS DIÁLOGOS E DIÁLOGOS. INCRÍVEL COMO O FILME NÃO FOCA NO QUARTETO EM SI, É SEMPRE NA EXPLICAÇÃO DOS PODERES DELES POR TAL PESSOA, O GOVERNO FALANDO SOBRE O QUE ELES DEVIAM FAZER, OU NO FRANCIS STORM DISCUTINDO SOBRE ELES SEREM APENAS CRIANÇAS E ETC, NO GERAL DEVE TER TIDO SÓ 10 MINUTOS DE QUARTETO FANTÁSTICO EM CENA.

QUARTETO FANTÁSTICO DE 2015 É SIMPLESMENTE UM FILME DE ORIGEM, É ELES CONSTRUINDO A MÁQUINA, GANHANDO OS PODERES, SE SEPARANDO E SE JUNTANDO NO FINAL LUTANDO CONTRA O DR. DESTINO EM 5 MINUTOS DE AÇÃO. DEIXARAM BEM CLARO NO FINAL DO FILME QUE SE VOCÊ QUISER VER A EQUIPE EM CONJUNTO MESMO, ESPERE ATÉ O SEGUNDO FILME.

CRÍTICA - SOBRENATURAL A ORIGEM  

S

OBRENATURAL A ORIGEM, O TERCEIRO FILME DA FRANQUIA QUE CONTA A ORIGEM DA MÉDIUM, INTERPRETADA PELA ATRIZ LIN SHAYE, E DE SUA EQUIPE QUE FAZEM PRESENÇA NO PRIMEIRO E NO SEGUNDO FILME, FOI NECESSÁRIO FAZER UM FILME SOBRE ISSO? NÃO!

O FILME COMEÇA COM A PERSONAGEM QUINN BRENNER INDO ENCONTRAR A MÉDIUM ELISE RAINIER PARA FAZER CONTATO COM SUA MÃE QUE FALECEU RECENTEMENTE. INICIALMENTE A ATRIZ STEFANIE SCOTT NÃO CONVENCE COMO UMA ADOLESCENTE QUE PERDEU SUA MÃE, NA SUA PRIMEIRA CENA ELA ESTÁ MUITO MAQUIADA DANDO A IMPRESSÃO QUE PASSOU NO SHOPPING ANTES DE ENCONTRAR A ELISE.

AO TENTAR FAZER CONTATO COM SUA MÃE ANTES DE VISITAR A ELISE, QUINN ACABA CHAMANDO OUTRA COISA QUE PASSA A PERSEGUI-LA E ASSOMBRÁ-LA.

A FAMÍLIA É COMPOSTA POR TRÊS PESSOAS, TEMOS A QUINN QUE ANDA EM CONFLITO POR NÃO TER PASSADO EM UMA FACULDADE IMPORTANTE PARA ELA E BRIGA COM O SEU PAI POR MOTIVOS BANAIS, O PAI DELA, SEAN BRENNER, NÃO TEM MUITA PRESENÇA NO FILME, E SE LIMITA A ACORDAR QUANDO A QUINN GRITA QUANDO ESTÁ SENDO ATACADA E A DEIXÁ-LA SOZINHA EM CASA E POR ÚLTIMO TEMOS O IRMÃO DA QUINN QUE PRATICAMENTE É UM TURISTA NO FILME, O PERSONAGEM APARECE APENAS EM DUAS CENAS, E PODIA MUITO BEM NÃO ESTAR NO ROTEIRO.

O FILME TAMBÉM É CHEIO DE CLICHÊS, COMO UM CARA QUE É APAIXONADO PELA QUINN, QUE ATÉ DESAPARECE DO FILME, A PERSONAGEM QUE É ASSOMBRADA ESTAR SEMPRE SOZINHA EM UMA CASA MESMO DEPOIS DE FICAR CADEIRANTE, UMA IDOSA QUE VÊ COISAS NO PRÉDIO E FALA COISAS SEM SENTIDO, E OUTRA COISA QUE INCOMODA NO FILME SÃO ELES MORAREM EM UM APARTAMENTO QUE MESMO DEPOIS DE TANTOS GRITOS E BATIDAS NINGUÉM RECLAMAR DO BARULHO.

A MELHOR COISA DO FILME É A ELISE E OS DOIS CARAS QUE TRABALHAM INVESTIGANDO E FILMANDO FANTASMAS FALSOS, QUE A FAMÍLIA CHAMA PARA AJUDAR A QUINN, E É NESSE CASO QUE A EQUIPE SE JUNTA.

RESUMINDO, É UM FILME DE TERROR COM DUAS CENAS QUE ASSUSTAM, UMA FAMÍLIA QUE IMPOSSIBILITA O PÚBLICO DE SE IMPORTAR COM A MORTE DE ALGUÉM, E UM FINAL PREVISÍVEL (ALIÁS MUITA COISA DO FILME É PREVISÍVEL).

CRÍTICA - "JURASSIC WORLD" E "DIVERTIDAMENTE"

CRÍTICA – JURASSIC WORLD

D

EPOIS DE ANOS O PARQUE ESTÁ REABERTO. JURASSIC WORLD APESAR DE SEU VISUAL ABSURDAMENTE LINDO, E SENDO AGORA A MAIOR BILHETERIA DO MUNDO, NÃO POSSUI UMA HISTÓRIA QUE JUSTIFIQUE TUDO ISSO.

É CRIADO UM NOVO DINOSSAURO BASEADO NO FATO DE QUÊ AS PESSOAS NÃO SE IMPRESSIONAM MAIS TÃO FACILMENTE. INDOMINOS REX É RESULTADO DE UMA COMBINAÇÃO GENÉTICA DE ESPÉCIES DIFERENTES, TORNANDO AS COISAS MAIS COMPLICADAS NA SUA FASE ADULTA.

HÁ DOIS IRMÃOS QUE VÃO PARA O PARQUE PARA PASSAR MAIS TEMPO COM SUA TIA, E É DIFÍCIL SE IMPORTAR COM ELES NO FILME, NÃO HÁ O SENTIMENTO DE QUERER QUE OS PERSONAGENS CONTINUEM VIVOS O FILME TODO. UM GAROTO DE APARENTEMENTE 12 ANOS DE IDADE QUE SABE INEXPLICAVELMENTE TUDO SOBRE DINOSSAUROS, ATÉ DOS ELEMENTOS QUE HÁ NELES, E UM ADOLESCENTE QUE SEMPRE ESTÁ COM FONES DE OUVIDO E MEXENDO NO CELULAR, MUITO CLICHÊ.

O ÚNICO PERSONAGEM COM O QUAL DÁ PARA SE IMPORTAR É COM OWEN GRADY, INTERPRETADO POR CHRIS PRATT, QUE POSSUI UMA LIGAÇÃO COM QUATRO VELOCIRAPTORS, QUE TAMBÉM SÃO IMPORTANTES PARA O FILME.

NAS VEZES QUE O VILÃO DO FILME ESTÁ EM CENA, PARECE QUE É UMA SUBTRAMA, PORQUE QUEM É TEMÍVEL MESMO É O INDOMINOS. A MOTIVAÇÃO DESSE "SUB VILÃO" É RIDÍCULA, ALGUÉM TEM QUE CONVERSAR COM ESSE CARA PORQUE NINGUÉM NO MUNDO ACHARARIA QUE É UM PLANO DECENTE.

A HISTÓRIA DO FILME É O SEGUINTE: INDOMINUS SAIU DA JAULA, PRECISAMOS SALVAR OS DOIS IRMÃOS E MATAR ESSE MONSTRO. MAS OS PLANOS QUE USAM PARA QUE ESSAS COISAS SEJAM REALIZADAS SÃO BEM ESTRANHAS.

HÁ PELO MENOS DUAS CENAS DO FILME QUE O PÚBLICO DEVE TER PENSADO: MEU DEUS, JURA QUE ISSO DEU CERTO?

CONCLUSÃO, É UM FILME COM ROTEIRO MEDIANO E UM VISUAL MUITO LINDO, É SÓ FAZER A MÉDIA SE VALE O SEU TEMPO OU NÃO.

CRÍTICA – DIVERTIDA MENTE

P

ARA OS AMANTES DE "VIDA DE INSETO", "UP", "PROCURANDO NEMO" ENTRE OUTROS, CHEGA AOS CINEMAS A MAIS NOVA ANIMAÇÃO DA PIXAR: INSIDE OUT (DIVERTIDA MENTE).

O FILME SE PASSA EM DOIS PLANOS, NO PRIMEIRO, RILEY E SUA FAMÍLIA NA SUA NOVA CASA EM SÃO FRANCISCO E PASSAM POR PROBLEMAS TÍPICOS DE MUDANÇAS, E NO SEGUNDO TEMOS ALEGRIA, TRISTEZA, RAIVA, NOJINHO E MEDO SENDO AS EMOÇÕES DA RILEY DENTRO DE SUA CABEÇA.

ATRAVÉS DE CIRCUNSTÂNCIAS, ALEGRIA E TRISTEZA SÃO TIRADAS DA "SALA DE COMANDO", RESTANDO APENAS RAIVA, NOJINHO E MEDO QUE POR HORA PRECISAM MANTER AS COISAS SOBRE CONTROLE, E ASSIM COMEÇA O FILME.

DENTRO DA CABEÇA DE RILEY, ALEGRIA E TRISTEZA PRECISAM VOLTAR PARA A SALA DE COMANDO. NESSA AVENTURA SÃO APRESENTADAS IDEIAS INTERESSANTES, COMO FABRICAÇÃO DO CARÁTER DA PESSOA.

MESMO SENDO PREVISÍVEL E FAMILIAR, É UM FILME INTERESSANTE E ENVOLVENTE E NÃO É DIFÍCIL DE SE APEGAR AOS PERSONAGENS. MESMO SABENDO O QUE VAI ACONTECER, NÃO FICAMOS ENTEDIADOS.

DIVERTIDA MENTE É UM FILME INTERESSANTE, ENGRAÇADO, COM O HUMOR JÁ MUITO CONHECIDO NOS FILMES DA PIXAR, QUE NÃO SE CONTENTA EM FAZER SÓ O SEU PÚBLICO MAIS JOVEM RIR, É DIVERTIDO E SABE EMOCIONAR SEU PÚBLICO. NÃO HÁ COMO NÃO IMAGINAR SE O MESMO ACONTECENDO COM A GENTE, COM AS CINCO EMOÇÕES NOS "GUIANDO".

CRÍTICA - "MEU PASSADO ME CONDENA 2" E "HOMEM FORMIGA"

CRÍTICA – MEU PASSADO ME CONDENA 2

F ÁBIO PORCHAT E MIÁ MELLO ESTÃO DE VOLTA NO SEU SEGUNDO FILME "MEU PASSADO ME CONDENA 2". OS DOIS ESTÃO PASSANDO POR UMA CRISE NO CASAMENTO, PELAS ATITUDES INFANTIS DE UM E A "CHATICE" DO OUTRO. POR CONSEQUÊNCIA DA MORTE DA AVÓ DE FÁBIO OS DOIS VÃO AO ENTERRO EM PORTUGAL, OPORTUNIZANDO UMA RECONCILIAÇÃO DO CASAL. EM QUESTÃO DE ELENCO, O CASAL PRINCIPAL TEM UMA BOA QUÍMICA. ATÉ PARA QUEM FOR VER O FILME COM A NAMORADA(O), VAI SE IDENTIFICAR COM ALGUNS PROBLEMAS QUE OS DOIS ENFRENTAM. O SEGUNDO CASAL É COMPOSTO POR ÁLVARO, RICARDO PEREIRA, E RITINHA, MAFALDA PINTO, QUE ESTÃO NO FILME PARA DIVIDIR MAIS AINDA O FÁBIO E A MIÁ. RICARDO É MUITO REPETITIVO, QUE CONSTANTEMENTE FALA MAL DO FÁBIO E SOBRE COMO AS PESSOAS DA CIDADE SÃO DIFERENTES E PREGUIÇOSAS. MAFALDA PINTO É UMA EX-NAMORADA DE FÁBIO E SE ENCONTRA APAIXONADA DE NOVO POR ELE. NÃO HÁ DESENVOLVIMENTO DE PERSONAGEM, SÓ UM POUCO PELA RITINHA, E DEPOIS DE ACABAR O FILME E VOCÊ PENSAR UM POUCO, NÃO FICA ESTABELECIDO QUAL O PARENTESCO DELES COM O FÁBIO E O AVÔ DELE. NUNO, O AVÔ DE FÁBIO QUE ACABA DE SE TORNAR VIÚVO, TAMBÉM NÃO TEM MUITA RELEVÂNCIA NO FILME, ALIÁS FAZ PARTE DE UMA SUBTRAMA COM A SUZANA, INEZ VIANA, QUE NÃO AGREGA ABSOLUTAMENTE NADA AO FILME. FÁBIO E MIÁ ESTÃO ENGRAÇADOS, MAS ELA ESTÁ LIMITADA À FALAR EM COMO FÁBIO É CRIANÇA E QUE NÃO TEM RESPONSABILIDADES, TEM ATÉ UMA CENA QUE OS DOIS ESTÃO JUNTOS QUE A REAÇÃO DO PÚBLICO É: "FINALMENTE!". FALANDO SOBRE OUTROS PROBLEMAS DO FILME, HÁ ERROS DE CONTINUIDADE, QUE VÃO DE MÍNIMOS COMO EM UMA CENA O ATOR ESTAR COM UM FONE DE CELULAR ENROLADO NO PESCOÇO, ATÉ DE EM DETERMINADA CENA UMA NOITE PASSAR, E NA OUTRA VOLTAR AO DIA ANTERIOR. CONCLUINDO, QUEM GOSTOU DO PRIMEIRO FILME, OU MESMO QUE NÃO TENHA VISTO MAS GOSTA DO TIPO DE HUMOR DE PORCHAT, ASSISTA AO FILME, VOCÊ VAI GOSTAR!

CRÍTICA – HOMEM FORMIGA

H

OMEM FORMIGA, O MAIS NOVO A SER INGRESSADO AOS VINGADORES (NO CINEMA, É CLARO), TRAZ UM FILME BEM DIFERENTE DOS QUE ESTAMOS ACOSTUMADOS A VER. TEMOS AQUI UMA HISTÓRIA MAIS SIMPLES E UM FILME RELATIVAMENTE MAIS CURTO SOBRE UM HERÓI, TECNICAMENTE DOIS HERÓIS NA VERDADE.

   SCOTT LANG, INTERPRETADO POR PAUL RUDD QUE ESTÁ MUITO BEM, É UM LADRÃO QUE SAIU RECENTEMENTE DA CADEIA E ESTÁ TENTANDO TER UMA VIDA HONESTA E MANTER CONTATO COM SUA FILHA. ATRAVÉS DE CIRCUNSTÂNCIAS ELE ADQUIRE O TRAJE DE HENRY PYM, INTERPRETADO POR MICHAEL DOUGLAS, QUE FOI O PRIMEIRO HOMEM FORMIGA, E ASSIM O FILME COMEÇA.

 É UM BOM FILME, É ENGRAÇADO, FAZ MUITAS REFERÊNCIAS AO UNIVERSO MARVEL E É JUSTIFICADO O MOTIVO PELO QUAL O HOMEM FORMIGA NÃO PEDE AJUDA DO HOMEM DE FERRO POR EXEMPLO, O QUE É UMA COISA BOA.

UMA DAS MELHORES COISAS DO FILME É O TREINAMENTO DO SCOTT COM O HENRY E A FILHA DELE, HOPE VAN DYLE, INTERPRETADA POR EVANGELINE LILLY. É MUITO INTERESSANTE VER O HERÓI APRENDENDO A USAR AS FORMIGAS E USAR SUAS NOVAS HABILIDADES.

O TRIO PRINCIPAL DO FILME É BEM DESENVOLVIDO, E O FILME DEIXA ESTABELECIDO QUE A HOPE VAI FAZER MUITAS COISAS NO FUTURO, PARA QUEM JÁ CONHECE UM POUCO MAIS DO UNIVERSO DA MARVEL, JÁ MATA A CHARADA DE QUEM É ELA APENAS ASSISTINDO O TRAILER.

PARA QUEM FICAR ANSIOSO PARA A BATALHA NO FINAL DO FILME, VAI FICAR COM UM SENTIMENTO DE "QUERIA MAIS", POIS É RELATIVAMENTE PEQUENA, AINDA MAIS COMPARADA AO TEMPO QUE O FILME FICOU NO TREINAMENTO E NO PLANEJAMENTO FINAL.

O VILÃO DO FILME ATÉ QUE É FUNCIONAL, É INTERPRETADO PELO DAREN CROSS QUE NÃO TRANSMITE MUITO CARISMA E NÃO É MUITO AMEAÇADOR E TEM UMA MOTIVAÇÃO COMUM, QUE É FAZER DINHEIRO. INTERESSANTE QUE NA MOTIVAÇÃO DO VILÃO DO FILME É MOSTRADO OUTRA GRANDE REFERÊNCIA AOS VINGADORES, QUE É BEM LEGAL.

HOMEM FORMIGA É UM BOM FILME, COM UM TOM CÔMICO QUE NÃO TENTA SE LEVAR À SÉRIO E DESENVOLVE MUITO BEM O SEU HERÓI (OU DOIS HERÓIS) QUE CERTAMENTE FARÁ PARTE DO PRÓXIMO FILME DA FRANQUIA DA MARVEL, "GUERRA CIVIL".