CRÍTICA - GOOSEBUMPS


Zach Cooper é um adolescente que acaba de se mudar com sua mãe para uma nova cidade onde acaba se tornando vizinho de R.L. Stine, o escritor da série de livros de terror chamada Goosebumps. Acontece que os monstros sobre os quais ele escreveu são reais e por meio de circunstâncias os livros são abertos e os monstros libertados.
Dylan Minnette interpreta Zach, que se sai razoavelmente bem sendo o protagonista e é um bom personagem. Só não gostei muito quando o filme tentou colocar um ar de anti-social dentro dele onde não encaixava.
Odeya Rush interpreta Hannah, filha do R.L. Stine e que não se limita em ser só o interesse amoroso do Zach. Gostei da personagem, e no começo ela ameaça ficar “bobinha”, ao ponto da Care Delevingne no filme Cidades de Papel, mas felizmente isso não acontece.
Ryan Lee interpreta Champ, e fecha o trio de amigos principal como sendo mais engraçado. O personagem é fã dos livros de Stine e é muito covarde, tudo isso revestido por alguns momentos cômicos que casam bem com o tom do filme.
Jack Black é R.L. Stine e faz um ótimo trabalho e é o melhor em cena. Está engraçado e misterioso em uma boa medida, mas o filme perde força não usando ele como protagonista.
Amy Ryan e Jillian Bell interpretam a mãe e a tia de Zach. As duas são boas e engraçadas, mas acabam sendo pouco aproveitadas.
Os monstros são interessantes e cada um dos principais possui a sua personalidade. Mas a abordagem mais infantilizada tira a ameaça deles, com isso o público nunca teme pelos personagens.
O público alvo não é o mais velho, então é justificável e funciona a escolha de um jovem inseguro que se interessa por sua vizinha e que quer salvá-la. Mas focando no R.L. Stine e sem um romance adolescente, os aspectos mais importantes da personalidade do autor poderiam ser mais trabalhados, como a relação dele com os seus monstros principais, por exemplo.
Atualmente essa onda de adaptações de livros já estava enchendo o saco, mas “Goosebumps” conseguiu se arriscar mais. O roteiro não se limitou em copiar uma história que fez sucesso no passado, foi além e conseguiu trazer uma boa nostalgia para os fãs da série e tratar de aspectos da vida de um autor que começou precocemente a criar suas próprias histórias.


BATMAN - O CAVALEIRO DAS TREVAS RESSURGE


Bane - Atrás de vocês está um símbolo de opressão, a prisão Blackgate. Onde mil homens foram esquecidos em nome deste homem, Harvey Dent, que para vocês sempre foi apresentado como exemplo brilhante de justiça.
Vocês receberam um ídolo falso para impedir que destruíssem uma cidade corrupta. Eu vou dizer à vocês a verdade sobre Harvey Dent, nas palavras do comissário de polícia de Gotham, James Gordon:

O Batman não matou Harvey Dent, ele salvou meu filho. Depois levou a culpa pelos terríveis crimes de Harvey para que eu pudesse, para a minha vergonha, construir uma mentira ao redor do ídolo caído.
Eu enalteci o louco que tentou matar meu próprio filho, eu não suporto mais minha mentira. É hora de confiar ao povo de Gotham à verdade e é hora de me demitir.

Bane - E vocês aceitam a demissão desse homem?! E vocês aceitam a demissão de todos os mentirosos, de todos os corruptos?!

Blake – Trancaram homens à oito anos em Blackgate, sem condicional pela lei Harvey baseados numa mentira?
Gordon – Gotham precisava de um herói.
Blake – Agora mais do que nunca, mas você traiu tudo que representava.
Gordon – Chega uma hora, um ponto crítico quando a estrutura fracassa, que as regras não servem mais como arma, viram correntes que deixam o mal prosseguir. Algum dia pode-se deparar com esse momento de crise, então no momento, tomara que tenha um amigo como eu tive! Que enfia as mãos na lama, para manter as suas mãos limpas!
Blake – Suas mãos me parecem bem sujas, comissário.

Bane – Vamos tirar Gotham dos corruptos, dos ricos, dos repressores de gerações que oprimiram vocês com mitos de oportunidade. Vamos devolvê-la a vocês, o povo, Gotham é de vocês, ninguém vai interferir, façam o que quiserem. Mas comecem invadindo Blackgate, libertando os injustiçados.
Apresentem-se os que querem servir, pois um exército será criado.
Poderosos serão arrancados de seus ninhos decadentes e lançados ao mundo frio que nós conhecemos e vivemos!
Tribunais serão montados. Despojos serão repartidos. Sangue será derramado. A polícia sobreviverá, para aprender a servir à justiça real!
Esta grande cidade vai resistir! Gotham vai sobreviver!


COACH CARTER - TREINO PARA VIDA


Carter -Bom, não é um final de livro infantil, pelo menos para nós não. Mas os senhores jogaram como campeões, jamais desistiram, e os campeões mantém a cabeça erguida.
O que conseguiram está além da coluna de vitória ou derrota ou do que vai estar na manchete da página de esportes de amanhã. Vocês conseguiram uma coisa que algumas pessoas passam a vida inteira para encontrar, o que conseguiram foi a "vitória eterna não ilusória", e senhores, eu estou tão orgulhoso!
Quatro meses atrás, quando eu aceitei o emprego em Richmond, eu tinha um plano, o plano falhou. Eu vim para treinar jogadores de basquete, e os senhores se tornaram alunos. Eu vim para ensinar meninos, e os senhores se tornaram homens. E por isso eu agradeço.
Se alguém entrasse por aquela porta agora, e me oferecesse para treinar em qualquer escola do estado da Califórnia, sabem qual time eu escolheria?
Worm -St. Francis?
Worm -Tô de zoação, galera!
Carter -Damian?
Damian -Richmond.
Carter -"Rich" o quê?
Time -Richmond!!
Carter -"Rich" o quê?!
Time -Richmond!!
Carter -"Rich" o quê?!!
Time -Richmond!!
Carter -De onde somos?!
Time -Richmond!!
Carter -A quem amamos?!
Time -Richmond!!
Carter -Qual é a minha terra?!
Time -Richmond!!
Carter -"Rich" o quê?!
Time -Richmond!!
!