Brad, interpretado por Will Ferrell, é um padrasto que se
esforça para ser um pai de família ideal para a sua mulher e seus dois
enteados. Eis que Dusty, Mark Wahlberg, decide visitá-los e reconquistar sua
família, criando conflito entre ele e Brad.
O diretor é Sean Anders, que também dirigiu filmes como
"Quero Matar Meu Chefe 2" e "Esse é o Meu Garoto", e
escreveu "Família do Bagulho (We're the Millers)", "A
Ressaca" e "Debi e Loide 2". Avaliando ao todo, dá para
dizer que ele quase chega aos status de ser "OK" em termos de
comédia.
A dupla, Mark Wahlberg e Will Ferrell, estão adequados têm cenas muito boas juntos, entre os
dois o que eu mais gostei foi o Mark, é engraçado, bastante dissimulado, fica
brincando com a mente de Brad e é nele que vemos mais desenvolvimento de
personagem.
Fora os dois, não há muitos destaques, tirando Thomas Haden
Church (eterno Homem-Areia do filme “Homem-Aranha 3”), que interpreta Leo,
chefe de Brad. Ele rouba a cena sempre que aparece.
Linda Cardelline está bem como a esposa de Ferrell, é pouco aproveitada, mas cumpre o papel de mãe.
A fórmula clichê de filmes que envolvem pais e filhos exige que o garoto apanhe dos colegas para que o pai ensine ele a lutar, e o diferencial foi ver uma mãe apoiar essa decisão. Tirando isso, os dois filhos do Dusty só servem para terem a atenção disputada pelos pais.
Se você espera um filme que te faça rir de verdade, vai se
decepcionar aqui. Lembra do “Os Estagiários”? Então, é parecido, você simpatiza
com os dois atores principais, acha bacana a premissa, mas provavelmente só vai
dar risada em uma ou duas cenas (provavelmente uma que envolve um jogo de
basquete).
Nos segundos finais de filme tem uma participação especial muito
legal, os entendedores de referência vão adorar.
Resumindo a ópera, Pai em Dose Dupla é um filme bacana, que não
vai fazer o público gargalhar no cinema, mas consegue fechar com uma nota
positiva e dá para dizer que é melhor do que alguns dos últimos trabalhos do
diretor.
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